OS JUÍZOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO - PARTE FINAL

 O JULGAMENTO DA BESTA E DO SEU IMPÉRIO

INTRODUÇÃO:

É comum quando se trata dos julgamentos que ocorrerão no período tribulacional, é comum olhar apenas para as taças, os selos e as trombetas. O triplo dos sete juízos é o mais comum, embora que ainda há várias dificuldades para entender corretamente aplicação de cada juízo.

Podemos ver que no antigo anterior que outro juízo procederá nos sete anos da Tribulação, que será o julgamento da grande meretriz no capítulo 17 do Apocalipse. Convido o leitor a voltar ao artigo anterior e ler para compreender quem é essa meretriz que será julgada.

Agora, uma outra Babilônia será julgada nos tempos do fim. E é sobre isso que vamos discutir nesse artigo.

I- A OUTRA BABILÔNIA:

Ao traçar a campanha do Armagedom, vimos que Deus julgará os poderes mundiais gentios e os derrubará. O Norte e sua confederação será julgada nas montanhas de Israel durante o período tribulacional, já a confederação do Leste (Sol Nascente), suas forças e os exércitos do anticristo serão destruídos na Segunda Vinda de Cristo. 
Em Apocalipse 18 está descrito esse juízo.

O império político gentílico mundial é visto no capítulo 17 de Apocalipse é visto como sendo unido ao império da falsa religião, e os dois são até chamados pelo mesmo nome ''Babilônia''. Embora, sejam duas entidades diferentes em vistas nos capítulos 17 e 18 do Apocalipse.

Em seu comentário sobre esse texto, Scofield declarou de forma sucinta:

''Duas ''Babilônias'' são diferenciadas uma da outra em Apocalipse: a Babilônia eclesiástica, que é a cristandade apóstata, liderada pelo papado; e a Babilônia política, que é o império confederado, a última forma da dominação mundial gentílica. A Babilônia eclesiástica é a ''grande meretriz'' (Ap 17) e é destruída pela Babilônia política (Ap 17.15-18), para que a besta seja o único objeto de adoração (2 Ts 2.3,4; Ap 13.15). O poder da Babilônia política é destruído pela volta do Senhor em glória. [...] A idéia de que uma Babilônia literal será reconstruída no local da Babilônia antiga entra em conflito com Isaías 13.19-22. Mas a linguagem de Apocalipse 18 (eg,v 10,16,18) sem sombra de dúvida parece identificar ''Babilônia'', a ''cidade'' de luxo e de negócios, com Babilônia, o centro eclesiástico, em Roma. Os próprios reis que odiavam a Babilônia eclesiástica lastimam a destruição da Babilônia comercial.''

II- A DESTRUIÇÃO DA BABILÔNIA POLÍTICA:

A destruição da sede do poder do anticristo é realizada por um acesso divino de juízo pelo fogo (Apocalipse 18.8).

Agora que examinamos as principais linhas da revelação concernentes ao período tribulacional, torna-se óbvio que a revelação do plano de Deus para esse período constitui uma das partes mais importante do estudo profético. Os planos Israel, para os gentios e para satanás atingirem seu auge no período imediatamente ao Segundo Advento de Cristo.

Próximo artigo iremos tratar qual será a relação do Espírito Santo depois do Arrebatamento da Igreja.

FONTE: Manual de Escatologia.
AUTOR: J. D. Pentecost.
EDITORA: Vida.

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