A RELAÇÃO DA IGREJA COM A TRIBULAÇÃO - INTRODUÇÃO
A RELAÇÃO DA IGREJA COM A TRIBULAÇÃO
INTRODUÇÃO:
Ao estudarmos sobre os fundamentos do pré-tribulacionismo, aprendemos algumas questões relacionadas á Igreja (. Vimos que a mesma não estará na terra no período tribulacional.
Mas iremos nos aprofundar um pouco mais a partir deste artigo, destacaremos a posição dos 24 anciãos que surge em Apocalipse. Uma divisão foi feita no próprio Livro (Apocalipse 1.19):
''As coisas que vistes'' que constituem a visão do Cristo Glorificado (Ap 1).
"As que são'' que constituem as cartas ás igrejas. A Igreja no presente século (Ap 2 e 3).
"As que hão de acontecer depois destas'' que constituem tudo que está revelado a partir do capítulo 4 (Ap 4-22).
Ao descrever sobre as coisas que hão de acontecer, João, em suas palavras introdutórias no capítulo 4.1 nos mostra que ele está dando início á sua terceira divisão, uma vez que o capítulo 4.1 começa com ''depois destas coisas'' (meta tauta). O velho apóstolo é levado aos céus, e tem a visão do trono e de quem Está no trono. E associados com Aquele que está no trono, vê 24 seres assentados, chamados de 24 anciãos. (Apocalipse 4.4).
A relação da Igreja com todo o período da grande tribulação está revelada pela identificação destes anciãos.
I- QUAL O MINISTÉRIO DOS ANCIÃOS:
Ottman escreve com referência ao termo ancião:
''Os anciãos de Israel não eram apenas representantes do povo, mas juízes, logo, representantes de Deus para julgar o povo. São identificados com Deus no exercício do julgamento. Os 24 anciãos agora diante de nós, em conexão com o trono de Deus, também estão assentados e identificados com Ele no julgamento prestes a ser executado sobre a terra''.
No Novo Testamento o conceito básico de ancião é o de representante do povo, alguém que governa ou julga da parte de Deus sobre o povo (Atos 15.2; 20.17). Scott escreve sobre esses representantes no livro do Apocalipse:
'' ''Anciãos'' como um termo que ocorre doze vezes. As ações e os serviços variados dos quais eles tomam parte demonstram claramente que são os representantes dos santos redimidos e ressurretos. Estão assentados, caem por terra e adoram; um deles consola o vidente que chora e interpreta os pensamentos do céu; tem harpas e taças de incenso; cantam (o que jamais se diz de anjos); são companhia mais próxima do trono do Cordeiro; sabiamente explicam quanto aos redimidos na terra; celebram o triunfo milenar e eterno de Deus e acrescentam seu ''amém'' e ''aleluia'' ao julgamento da meretriz - a corruptora da terra. As passagens nas quais a palavra é encontrada são as seguintes: 4.4,10;5.5,6,8,11,14;7.11,13;11.16;14.3 e 19.4.''
Um exame das passagens citam suas atividades frisará o fato de que os anciãos rendem adoração e glória a Deus á medida que cada passo no plano de Deus de estabelecer Seu reino e derrubar o reino do perverso é desenrolado diante deles.
Scott ainda comenta sobre o número desses anciãos e seu significado:
''Mas por que ''vinte e quatro''? O significado do número deve ser buscado em 1 Crônicas 24 e 25. Davi dividiu o sacerdócio em 24 ordens de ou turnos, com um turno atuando por vez (Lc 1.5,8,9). Os respectivos anciãos, ou chefes desses turnos representariam o sacerdócio levítico. Haveria assim 24 sacerdotes e um sumo sacerdote. Seu serviço variado correspondia ao dos anciãos no céu, pois o templo (não menos que o tabernáculo), em sua estrutura, seus objetos e seus serviços, fora projetado de acordo com o que Moisés vira no céu. O povo de Deus é descrito como um sacerdócio ''santo'' (1 Pe 2.5) e ''real'' (v.9), eles são vistos aqui em ambas as caracterizações''.
Isso nos leva a pensar, parecem ser representantes de todo o sacerdócio celestial, associado a Cristo, o Grande Sumo Sacerdote, no desenrolar da consumação dos séculos.
Continuaremos a tratar sobre a Relação da Igreja com a Tribulação no próximo artigo estudando sobre a Identidade dos 24 Anciãos.
FONTE: Manual de Escatologia.
AUTOR: J. D. Pentecost.
EDITORA: Vida.
Comentários
Postar um comentário