O REINO ETERNO - III

 O JULGAMENTO DOS PECADORES



Diante do Grande Trono Branco aparecerão todos os mortos (Apocalipse 20.12). Os que serão ressuscitados para a Vida serão retirados do túmulo mil anos antes (Apocalipse 20.3-6), mas os que ressuscitarão mil anos depois serão julgados para receberem a Segunda Morte (Apocalipse 20.14), isto é, a separação eterna do Reino de Deus.

Esse é o ato final no Plano realizado ''para que Deus seja tudo em todos.'' (1 Coríntios 15.28). Já que esse plano foi desenvolvido anteriormente em outros artigos, não temos mais necessidade de repetir agora.

Kelly suficiente nos apresenta um resumo:

''Os mortos serão julgados, mas não com base no livro da vida, que não tem nada haver com o julgamento. ''E os mortos foram julgados segundo as suas obras, conforme se achava escrito nos livros.'' Então por que o livro da vida é mencionado? Não porque alguns dos nomes estejam nele escritos, mas para provar que eles não estão. O livro da vida confirmará o que se concluiu dos livros. Se os livros proclamam as más obras dos mortos que se apresentam diante do trono, o livro da vida não oferece nenhuma defesa no registro da graça de Deus. As Escrituras não registra nenhum nome sequer entre os julgados. Havia o triste registro dos pecados inegáveis de um lado; e não havia o registro o registro do nome do outro lado. Logo, se os livros ou apenas um livro forem examinados, tudo conspira para declarar a justiça, a justiça solene, mas muito eficaz, da sentença definitiva e irrevogável de Deus. ''Se alguém não for achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago do fogo.'' Então o único uso que parece ser feito do livro é negativo e exclusivo. Não que alguns dos julgados (e a cena descrita é somente uma ressurreição para julgamento) estejam inscritos ali: é-nos demonstrado, pelo contrário, que eles não se encontram no livro.
Nem o mar nem o mundo invisível poderiam mais esconder seus prisioneiros. ''Deu o mar os mortos que neles estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo suas obras.''
Novamente, João nos diz que a morte e o além chegam ao fim, personificados como inimigos. ''Então, a morte, e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Essa é a segunda morte, o lago de fogo.''
Assim, conclui-se tudo o que diz respeito ao tratar do Senhor com o corpo e alma, e tudo o que está relacionado a ambos. A raça estará então no estado ressurrecto, tanto para o bem, quanto para o mal; e assim deve permanecer para sempre. A morte e o além, que por tanto tempo foram carrascos num mundo em que reinava o pecado são enviados para sempre. Deus será ''tudo em todos.''

Podemos observar que o Propósito Divino anteriores ao Reino Milenar era ajuntar do ''seu reino {terreno} todos os escândalos e os que praticam a iniquidade'' e lançá-los ''na fornalha acessa; ali haverá choro e ranger de dentes'' (Mateus 13.41,42). Já o Propósito de Deus nos julgamentos do fim do Milênio é afastar do Reino Eterno ''todos os escândalos e os que praticam a iniquidade''. Por meio desse julgamento, a Soberania Absoluta de Deus será então manifesta.

No próximo artigo daremos continuação a esse assunto, quando trataremos sobre o Destino dos Impios.

FONTE: Manual de Escatologia.
AUTOR: J. D. Pentecost.
EDITORA: Vida.



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